SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.55 número4Composición Lipídica de la Dieta de Niños Fenilquetonúricos Diagnósticados PrecozmenteRelationship Between Calcium Intake And Body Mass Index In Adolescents índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Archivos Latinoamericanos de Nutrición

versión impresa ISSN 0004-0622versión On-line ISSN 2309-5806

Resumen

SACCARDO SARNI, Roseli Oselka et al. Tratamento de Crianças com Desnutrição Grave Utilizando o Protocolo da OMS: Experiência de um Centro de Referência, São Paulo/Brasil Tratamento de crianças com desnutrição grave. ALAN [online]. 2005, vol.55, n.4, pp.336-344. ISSN 0004-0622.

O objetivo desse estudo foi descrever as principais causas de internação e doenças associadas em crianças gravemente desnutridas (DEP), avaliar a mortalidade, evolução antropométrica e terapia nutricional, utilizando protocolo da Organização Mundial de Saúde - OMS). Em estudo retrospectivo, descritivo e transversal, avaliou-se 191 prontuários de crianças portadoras de DEP grave. Utilizou-se os indicadores antropométricos na forma de escore-z (peso/idade-ZP, estatura/idade-ZE e peso/estatura-ZPE) para classificação e avaliação da evolução nutricional durante a internação. As crianças foram divididas em 3 grupos (G): GI (desnutrição primária-30,9%), GII (desnutrição secundária-51,7%) e GIII (crianças que foram admitidas como GI e que durante a internação identificou-se alguma doença associada a DEP - 12%). A terapia nutricional baseou-se nas normas da OMS, 1999, com algumas modificações. Utilizou-se sempre fórmulas industrializadas: isenta de lactose (crianças com diarréia e na fase de estabilização), baixo teor de lactose (crianças sem diarréia e na fase de recuperação) e hidrolisado de proteínas do soro de leite de vaca (crianças com diarréia crônica e/ou sepse). Análise estatística: teste t-student, qui-quadrado e regressão linear simples. A mediana de idade foi de 10,3 meses e o índice de letalidade de 4,2%. As crianças do GI e GII eram mais velhas (11vs12vs7 meses,p=0,02) e permaneceram menos tempo internadas do que as do G III (20vs22vs37 dias,p=0,010). O risco de morte no GIII foi duas vezes maior (GIII>GII+GI; 8,7% vs 3,6%, p=0,25). Pneumonia, diarréia e baixo ganho ponderal foram os diagnósticos mais freqüentes a admissão. Sonda foi utilizada com maior freqüência no GII e GIII em relação ao GI (p=0,004). Nutrição parenteral foi indicada em apenas 5,7% das crianças (GII+GIII>GI,p=0,037). Intolerância a dieta inicialmente instituída foi observada em apenas 20% das crianças. Observou-se 87%, 74,1% e 22% de melhora em relação ao ZPE, ZP e ZE, respectivamente. O ZP no GI e o ZPE no GIII foram os indicadores que mostraram melhora mais efetiva durante a internação. O protocolo modificado da WHO foi efetivo no tratamento interprofissional de crianças portadoras de DEP grave, resultando em boa reabilitação nutricional com baixos índices de mortalidade. Observou-se alto percentual de crianças admitidas como DEP primário que tinham alguma doença associada. O atraso no diagnóstico pode ser responsável pelo maior tempo de internação e dos índices de mortalidade.

Palabras clave : desnutrição protéico-energética; hospitalização; terapia nutricional; diretrizes OMS; lactentes e crianças.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons