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Archivos Latinoamericanos de Nutrición
versão impressa ISSN 0004-0622versão On-line ISSN 2309-5806
Resumo
MORAIS-FRANCO, Larissa et al. P331/S6-P10 CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS PELA POPULAÇÃO BRASILEIRA COM DOENÇA RENAL CRÔNICA. Arch Latinoam Nutr [online]. 2023, vol.73, suppl.1, pp.488-488. Epub 18-Jan-2025. ISSN 0004-0622.
Introdução:
A doença renal crônica (DRC) é um importante problema de saúde pública, com crescente prevalência em todo o mundo. O consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) é um dos fatores de risco para a incidência e progressão da DRC. Os AUP são produtos industrializados, com adição de açúcar, sal, gorduras não saudáveis e aditivos alimentares, que podem desencadear diversos problemas de saúde.
Objetivo:
Identificar a prevalência de consumo de AUP pela população brasileira com e sem DRC.
Métodos:
Foi realizado um estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019. Foram abordadas questões relacionadas à informações socioeconômicas, demográficas, condições de saúde e estilo de vida, incluindo o consumo de dez AUP. Foi calculado para cada indivíduo um escore de consumo de AUP que correspondeu à somatória de respostas positivas para as questões sobre o consumo de cada um dos AUP, podendo variar entre zero e dez. O projeto da PNS foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde (parecer nº 3.529.376).
Resultados:
Foram avaliados 90846 indivíduos. Referente às características sociodemográficas, a maioria dos participantes do estudo era do sexo feminino, com idade entre 30 e 44 anos, com baixa escolaridade e da cor branca ou parda. A prevalência de DRC foi de 1,5%. Ao se comparar a frequência de consumo de AUP entre indivíduos com e sem DRC, observou-se diferença significativa no consumo de refrigerante e margarina, sendo o maior consumo pelos indivíduos que não possuíam DRC. Entre os participantes com DRC, os AUP mais consumidos foram margarina, pão de forma e refrigerante. A maioria dos participantes do estudo consumiu de um a três AUP no dia anterior à pesquisa, sendo que somente 16,5% não consumiram nenhum AUP no dia anterior à pesquisa (19% sem DRC e 14% com DRC).
Conclusões:
O consumo dos AUP pela população brasileira (com e sem DRC) foi expressiva. Portanto, há a necessidade de aumentar a conscientização sobre os perigos dos AUP, principalmente para pacientes com DRC.
Palavras-chave : alimentos ultraprocessados; doença renal crônica.












