Interciencia
versión impresa ISSN 0378-1844
Resumen
MARONE, Luis et al. La teoría de evolución por selección natural como premisa de la investigación ecológica. INCI [online]. 2002, vol.27, n.3, pp.137-142. ISSN 0378-1844.
Uma crítica importante à Teoria da Evolução por Seleção Natural (TESN) segue a análise epistemológico de Karl Popper: tendo que a TESN não parece excluir de seu poder explicativo nenhum caso possível, é irrefutável e não deveria ser considerada científica. Esta crítica se traslada à pesquisa ecológica, onde os enunciados da TESN costumam ser utilizados como premissas durante a posta a prova de hipótese. Nossos estudos ecológicos exemplificam um caso bastante usual: a descoberta de resultados não esperados -ao menos, inicialmente- à luz do raciocínio ecológio-evolutivo empregado. Dada sua irrefutabilidade, deveríamos considerar a TESN como um suposto filosófico (ou metafísico) e não como uma teoria científica? Deveríamos abandonar a TESN? A filosofia da ciência atual fornece boas razões para não abandonar uma teoria tão frutífera: o de refutabilidade seria um critério insuficiente para caracterizar às teorias científicas porque, quando é utilizado em forma isolada, apresenta problemas tanto epistemológicos como metodológicos. Ao contrário, um conjunto de critérios de cientificidade (refutabilidade, mas também capacidade explicativa, verificabilidade, coerência interna e consistência externa ou plausibilidade), manteria a salvo o status científico da TESN. Isto, porém, não é suficiente. A filosofia da ciência aconselha conservar a TESN enquanto resulte frutífera, mas também é urgente enfaticamente aumentar a capacidade de predizer da TESN mediante à pesquisa biológica original e interdisciplinar. Resumindo, se trata de um convite, a biólogos e biofilósofos, a seguir pensando e modificando a TESN, em lugar de considerá-la um dogma ou uma peça de museu.
Palabras clave : Evolución ; Selección Natural ; pistemología; Ecología .