Interciencia
versión impresa ISSN 0378-1844
Resumen
MERCADO, Jesús M. Ecofisiología y bomba biológica en el océano. INCI [online]. 2002, vol.27, n.10, pp.537-543. ISSN 0378-1844.
A principios da década dos 90, alguns autores propuseram que as plantas marinhas poderiam contribuir a amortecer a acumulação de CO2 na atmosfera incrementando suas taxas de fotossínteses (hipótese da bomba biológica). Desde então, parte da investigação biológica no oceano tem sido encaminhada a elaboração de modelos de fluxo de carbono, que permitam descrever quantitativamente o intercâmbio de este entre a atmosfera e o oceano. No entanto, comparativamente se tem feito muito pouco esforço experimental para determinar a resposta do fitoplâncton ao enriquecimento em CO2. Da análise dos poucos resultados experimentais disponíveis se pode concluir: 1) Na ausência de outros fatores que limitem a fotossíntese, aproximadamente o 30% das espécies de algas responderiam ao incremento na concentração de CO2 com um aumento de suas taxas de fotossíntese. No entanto, esta mudança apenas repercutiria na taxa de crescimento. 2) Na maioria das espécies o aumento das taxas de fotossíntese somente se produziria se o enriquecimento em CO2 fora acompanhado de mudanças na disponibilidade de outros recursos necessários para o crescimento, tais como a luz ou os nutrientes. 3) As relações inter específicas entre as povoações de algas e outras espécies, poderiam restar eficácia à bomba biológica.
Palabras clave : Bomba Biológica ; CO2 ; Fitoplancton ; Fotosíntesis ; Océano .











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