Interciencia
versão impressa ISSN 0378-1844
Resumo
RONCAL-GARCIA, Sandra et al. Sistemas agroflorestais e estoque de carbono em comunidades indígenas de Chiapas, México. INCI [online]. 2008, vol.33, n.3, pp.200-206. ISSN 0378-1844.
Uma das conseqüências da agricultura de corte-e-queima é a conversão de floresta em áreas abertas, as quais contribuem para a emissão de carbono (C) e conseqüente efeito estufa. O objetivo deste estudo foi avaliar o estoque de C em quatro sistemas agroflorestais, explorando suas relações com sistema antigo e complexidade estrutural e funcional. Esta pesquisa foi desenvolvida dentro do Projeto Scolelte, em quatro comunidades indígenas no município de Chilón, Chiapas, México. Foram realizados inventários em 25 blocos circulares onde foram tomadas amostras destrutivas, exceto para árvore/arbusto e raízes grossas, nas quais foram usadas fórmulas de estimativa alométrica. O Index de Holdrige foi uzado para calcular a complexidade dos sistemas. A maior complexidade derivou em um maior acúmulo de carbono. O Sistema Taungya, a roça tradicional, o pousio enriquecido e o pousio natural, apresentaram 109,4, 127,9, 150,1 e 177,6Mg C·ha-1, respectivamente. A matéria orgânica do solo obteve o maior estoque de C em todos os sistemas, com 70% do total, entretanto, a biomassa aérea e a matéria orgânica morta, contribuíram com um terço do total de C. Se desfez que O sistema Taungya e o pousio enriquecido podem ser considerados como alternativa para agricultura de corte-e-queima, pois além de seqüestrar C, os agricultores não queimarão a vegetação evitando assim a emissão de C. Esses sistemas agroflorestais absorvem importante quantidade de C e também oferecem benefícios locais para as pessoas
Palavras-chave : Acahual; Barbecho; Carbono; Índice de Complejidad de Holdridge; Milpa; Taungya.











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