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Núcleo
versão impressa ISSN 0798-9784
Resumo
ZABALEGUI, Nerea. Para ver se nos perdemos: a construção para ver se na história do espanhol. Núcleo [online]. 2010, vol.22, n.27, pp.93-114. ISSN 0798-9784.
Nesta pesquisa, é analisada a construção para ver se na história do espanhol, a partir da diferença entre usos primários e usos secundários. Nos primários, a construção depende de um segmento sintático anterior (Pergunte para sua irmã para ver se ela sabe alguma coisa); nos secundários, para ver se inicia frases independentes que estão ligados a valores pragmáticos diferentes aos dos usos primários (para ver se nos perdemos, cujo significado em espanhol é a possibilidade de alguma coisa acontecer, isto é, talvez nos percamos). Selecionei casos do Corpues Diacrônico do Espanhol (CORDE) e os codifiquei, em primeiro lugar, segundo o tipo de uso (primário ou secundário) e segundo o século no qual foi escrito o texto. Posteriormente, classifiquei os usos primários conforme o tipo de verbo do que depende a construção (transitivo, intransitivo, copulativo e impessoal); e os secundários segundo o tipo de enunciado (expressivo ou diretivo), segundo o subtipo de enunciado e, depois, se pertence ou não a uma sequência dialogal. Os resultados evidenciam: i) os usos primários prevalecem quando dependem de verbos intransitivos; ii) os usos secundários são tardios e são utilizados principalmente em sequências dialogais; e iii) para ver se inicia, principalmente, enunciados expressivos de desejo ou expectativa e enunciados diretivos de mandado ou solicitação.
Palavras-chave : verbo de percepção ver; construções sintáticas; história do espanhol.