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Núcleo
versão impressa ISSN 0798-9784
Resumo
VILLEGAS ZERLIN, Solveig. A ironia na poesia de Leonardo Padrón. Núcleo [online]. 2011, vol.23, n.28, pp.253-273. ISSN 0798-9784.
A linguagem, faculdade criadora de valores, utiliza múltiplos recursos e estratégias que, dependendo de diversas situações comunicativas, fazem referência a etapas da vida e ao conhecimento. Por isso, como parte ativa do discurso do presente, encontramos o jogo da ironia, visto claramente na cotidianidade e na comunicação poética atual. Pere Ballart (1994: 23) afirma que a figura irônica é um sintoma das circunstâncias do presente e considera que é uma modalidade do pensamento e da arte que emerge, sobretudo, em épocas de mal-estar espiritual, quando explicar a realidade se torna um objetivo dirigido ao fracasso. Neste artigo analisamos a ironia e suas vertentes junto com o espaço cosmopolita, sendo estes eixos de comunicação poética. Em razão disto, mostramos essas circunstâncias a partir de uma seleção de poemas pertencentes à obra Boulevard (2002) e El amor tóxico (2005) do venezuelano Leonardo Padrón. A pesquisa se enquadra no paradigma qualitativo e é de tipo analítico-descritivo; para sua realização se recorreu à análise de corpus textuais bibliográficos, hemerográficos e cibernéticos.
Palavras-chave : Leonardo Padrón; ironia; metrópole; comunicação poética.